Buraco enorme que faz alguém odiar....
Nunca considero ninguém criminoso, nunca consegui. Sou contra presídios , cadeias e qualquer tentativa de transformar um ser humano em coisa, em bicho...de encarcerar. Acho que todos sem excessão são vítimas.
Sou ingênua? Não sei, talvez...
Mas acredito verdadeiramente que um criminoso, um marginal está sim à margem, fora das ordens do amor.
Acredito que quem me agride, que quem tenta me ofender e machucar está doente, doente da alma. Alguém que não teve, ao contrário de mim, a benção de ser amado.
Verdade, sempre me compadeço do agressor.
Sempre ouvi de forma pejorativa: lá vem a defensora dos direitos humanos.
Muitos me perguntam: e se fosse com um filho seu? Não posso dizer nada de provas que não passei, mas acho que me compadeceria pelo meu filho e pelo criminoso.
Me impressiono e me compadeço de pessoas que usam seus dias, suas horas de folga até, para agredir.
Quanto desamor, né?
Em vez de namorar, beijar na boca, deitar à sombra de uma árvore, tomar um banho de mar...
tanta coisa boa pra fazer....!
Acho que a resposta é mesmo o desamor. Que mãe, que pai, teve uma pessoa assim?
Quando se olha no espelho se vê feio?
Não sei, me compadeço... porque sou tão feliz. Não que meus problemas estejam todos resolvidos, longe disso, mas amo e sou amada.Pelo meu companheiro, pelos meus filhos e netos, por meus irmãos, amigos.
Que falta faz o amor!
O amor faz falta, sim...
ResponderExcluirMas e os criminosos? Qual seria a solução?
Mais amor ainda, Ana querida. Um amor que talvez eu ainda não consiga dar. Um amor crístico que de tão forte e verdadeiro salve. Há muitos anos li Memórias do padre Germano, e nunca mais vi um criminoso da mesma forma. Recomendo!Bjs
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