Páginas

sábado, 25 de julho de 2015

O amor e os defeitos.





 Em tempos fit,diet,ligth, silicones e selfies, fico pensando, que lugar sobra para os defeitos... sim porque somos imperfeitos, não?

Me parece que a sociedade atual, pensa que existe alguma maneira de não haver defeitos. Não posso ser gorda, não posso roncar, não posso ser mal humorada.
Mas não dizem que quem ama o feio bonito lhe parece?

Acredito que a maior expectativa do ser humano é ser amado, por isso o diet, o ligth, o silicone. Mas ser amado só é gostoso quando acontece apesar de nós. Gostoso é ser amado com todos os nossos defeitos.

Ter alguém que incondicionalmente me ame!

O tão proclamado amor de mãe é maravilhoso porque, em geral, mães amam suas crias do jeitinho que elas são. Se nascer sem uma perninha, ama. Se for chorão, ama. Se for um ingrato, ama. Assim desenvolvemos em nós esta vontade, de que nos amem como somos.

Em uma sociedade em que ser perfeito é a meta, entendo que não conseguiremos sentir em nós o prazer de ser amado tal qual somos. E o grau de exigência para amarmos não será menor. Imagino que ninguém poderia fazer bodas de ouro, porque nesta fase ninguém estará no auge de sua forma!Nenhuma velhinha pode comemorar esta data de biquininho. E o maridão não vai dar duas sem tirar!

Deixando a forma física de lado, vamos ao que realmente interessa, o conteúdo. Quem de nós é legal, cool, o tempo todo? Acorda de manhã e tem um sorriso estampado e votos de bom dia, todo dia...(só no face isso existe!).

 Amar e se sentir amado é conforto, calor, aconchego. É poder ser e ainda assim receber o carinho, a admiração, o respeito.

Muitas relações naufragam porque esperamos do outro uma perfeição que não temos. Julgamos e condenamos com um grau de exigência que não vale pra nós. Temos um olhar crítico e rigoroso que não gostaríamos de ver depositado sobre nossas imperfeições.

O marido erra, o irmão erra, o filho erra... eu, tu eles.

A condescendência que esperaríamos para com os nossos defeitos, não é a mesma que temos para o defeito do outro.

Ser amado é conforto, não uma maratona de mil metros.


terça-feira, 14 de julho de 2015

Correndo, correndo, mas sempre sei onde quero chegar!!




Depois de um longo e delicioso papo da Supervisão Coletiva (depois explico), me senti encorajada a retomar o blog. De 2011 para cá tantas coisas mudaram que teria que fazer mil posts para falar sobre tudo. Trabalhava como jornalista de TV, não trabalho mais. Morava em SP, não moro mais. Tantas coisas aconteceram que poderiam ter recheado este humilde bloguizinho, que é uma pena tê-lo abandonado....

De lá pra cá trabalho com Constelações Familiares, curso que em velhos posts eu já comentava.http://dolores-corralola.blogspot.com.br/2010/12/v-modulo-constelacao-familiar.html e estou  construindo mais um sonho. Agora em Sto Antonio do Pinhal!

Bom, pelo menos faço jus ao nome do blog, estou sempre correndo, e "fazendo girar" o meu mundo!!
Vamos ver se consigo, mesmo correndo, manter o blog.
Para os novos, sejam muito bem-vindos, para os antigos, VOLTEI!







quinta-feira, 19 de maio de 2011

Somos todos iguais.

http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2011/05/jovem-e-baleado-dentro-da-usp.html

Um jovem morreu ontem a noite na USP.
Lamento muito pela morte de mais um jovem, lamento pela dor de uma mãe e de um pai que pensaram estar fazendo tudo por ele, mas a verdade é que não estavam, não estamos. Não basta cuidar do meu, tenho que cuidar de todos. Se cada um se envolver somente com o bem estar dos seus, os outros virão, e jogarão na nossa cara, com toda revolta semeada, regada e agora colhida, o que deixamos de fazer.
Viver em sociedade, qual é o significado disso...? ....viver com os outros, compartilhar...
Adoramos compartilhar nossa vitórias no facebook. O bom restaurante, o programa de fim de semana, a viagem ao exterior, um curso de formação...
Quem compartilha o instante que foi frio, egoísta, invejoso??
Ok! Não tô afim de me ocupar de todo mundo! Então não há o que lamentar...é torcer para que o próximo jovem não seja o meu.
A USP não é uma ilha isolada, embora muitos queiram que assim seja. Não adianta colocar grades, tornar o vestibular cada vez mais difícil, blindar os carros, contratar seguranças. É preciso que a educação seja para todos.
Muito significativo ...provavelmente um jovem matou outro, só que uma vida era o avesso da outra.

terça-feira, 10 de maio de 2011

POR FAVOR DIVULGUEM!!


 Pessoal um vigilante da USP nos disse que viu o Chico ser levado por uma Sra, acomapnhada da mãe, em um Zafira preto, por volta das 19:40 da sexta - feira, perto na Veterinária (USP). Sei que é uma alma boa, que quis protegê-lo, só preciso agora encontrá-la. Vamos compartilhar com o maior número de pessoas, pode ser que ela veja!!!

domingo, 8 de maio de 2011

O Chico está perdido!!!

Meu cachorro querido está perdido pelas ruas de São Paulo...
Só quem tem um bichinho de estimação sabe o que isso significa!
Ontem o Do andou por todas as ruas do bairro e ficou surpreso com o grau de solidariedade das pessoas. Todos queriam ajuda, todos ficaram consternados com o desaparecimento.
Está mais fácil gostar de um bichinho do que de gente....mas acho também que tem um tipo de gente, os que gostam de animais, que tem o coração "mais molinho", gente que sofre com a dor do outro, gente que se emociona ao falar do seu bichinho.
Ouvi uma pessoa que perdeu sua cadelinha dizer que nunca mais queria ter outro cão. Respeito sua dor, mas será que todos os momentos de alegria carinho que um bichinho te dá, não valem a pena?
Estou com fé que ele vai voltar e vou enche-lo de carinho, mas se ele não voltar, serei sempre grata por tanto amor que senti e recebi!!
Me ajudem a divulgar.
Nome: Chico
Raça : Poodle
Cor: branco com orelhas champagne
Região do Butantã/Usp

sábado, 23 de abril de 2011

Salve Jorge!!!



De acordo com a lenda, Jorge teria nascido na antiga Capadócia, região do centro da Anatólia que, atualmente, faz parte da República da Turquia. Ainda criança, mudou-se para a Palestina com sua mãe após seu pai morrer em batalha. Sua mãe, ela própria originária da Palestina, Lida, possuía muitos bens e o educou com esmero. Ao atingir a adolescência, Jorge entrou para a carreira das armas, por ser a que mais satisfazia à sua natural índole combativa. Logo foi promovido a capitão do exército romano devido a sua dedicação e habilidade — qualidades que levaram o imperador a lhe conferir o título de conde da Capadócia. Aos 23 anos passou a residir na corte imperial em Nicomédia, exercendo a função de Tribuno Militar.
Nesse tempo sua mãe faleceu e ele, tomando grande parte nas riquezas que lhe ficaram, foi-se para a corte do Imperador. Jorge, ao ver que urdia tanta crueldade contra os cristãos, parecendo-lhe ser aquele tempo conveniente para alcançar a verdadeira salvação, distribuiu com diligência toda a riqueza que tinha aos pobres.
O imperador Diocleciano tinha planos de matar todos os cristãos e no dia marcado para o senado confirmar o decreto imperial, Jorge levantou-se no meio da reunião declarando-se espantado com aquela decisão, e afirmou que os romanos deviam se converter ao cristianismo.
Todos ficaram atônitos ao ouvirem estas palavras de um membro da suprema corte romana, defendendo com grande ousadia a fé em Jesus Cristo. Indagado por um cônsul sobre a origem dessa ousadia, Jorge prontamente respondeu-lhe que era por causa da Verdade. O tal cônsul, não satisfeito, quis saber: "O que é a Verdade?". Jorge respondeu-lhe: "A Verdade é meu Senhor Jesus Cristo, a quem vós perseguis, e eu sou servo de meu redentor Jesus Cristo, e Nele confiando me pus no meio de vós para dar testemunho da Verdade."
Como Jorge mantinha-se fiel ao cristianismo, o imperador tentou fazê-lo desistir da fé torturando-o de vários modos. E, após cada tortura, era levado perante o imperador, que lhe perguntava se renegaria a Jesus para adorar os ídolos. Todavia, Jorge reafirmava sua fé, tendo seu martírio aos poucos ganhado notoriedade e muitos romanos tomado as dores daquele jovem soldado, inclusive a mulher do imperador, que se converteu ao cristianismo. Finalmente, Diocleciano, não tendo êxito, mandou degolá-lo no dia 23 de abril de 303, em Nicomédia (Ásia Menor).
Os restos mortais de São Jorge foram transportados para Lida (Antiga Dióspolis), cidade em que crescera com sua mãe. Lá ele foi sepultado, e mais tarde o imperador cristão Constantino mandou erguer suntuoso oratório aberto aos fiéis, para que a devoção ao santo fosse espalhada por todo o Oriente.
Pelo século V, já havia cinco igrejas em Constantinopla dedicadas a São Jorge. Só no Egito, nos primeiros séculos após sua morte, construíram-se quatro igrejas e quarenta conventos dedicados ao mártir. Na Armênia, em Bizâncio, no Estreito de Bósforo na Grécia, São Jorge era inscrito entre os maiores santos da Igreja Católica.
 Fonte: wikipédia


A Lenda do Dragão e da Princesa


Imagem do santo localizada na Igreja de São Jorge no Centro do Rio de Janeiro
Baladas medievais contam que Jorge era filho de Lorde Albert de Coventry. Sua mãe morreu ao dá-lo à luz e o recém nascido Jorge foi roubado pela Dama do Bosque para que pudesse, mais tarde, fazer proezas com suas armas. O corpo de Jorge possuia três marcas: um dragão em seu peito, uma jarreira em volta de uma das pernas e uma cruz vermelho-sangue em seu braço. Ao crescer e adquirir a idade adulta, ele primeiro lutou contra os sarracenos e, depois de viajar durante muitos meses por terra e mar, foi para Sylén, uma cidade da Líbia.
Nesta cidade, Jorge encontrou um pobre eremita que lhe disse que toda a cidade estava em sofrimento, pois lá existia um enorme dragão cujo hálito venenoso podia matar toda uma cidade, e cuja pele não poderia ser perfurada nem por lança e nem por espada. O eremita lhe disse que todos os dias o dragão exigia o sacrifício de uma bela donzela e que todas as meninas da cidade haviam sido mortas, só restando a filha do rei, Sabra, que seria sacrificada no dia seguinte ou dada em casamento ao campeão que matasse o dragão.

Casamento de São Jorge e Sabra
Ao ouvir a história, Jorge ficou determinado em salvar a princesa. Ele passou a noite na cabana do eremita e quando amanheceu partiu para o vale onde o dragão morava. Ao chegar lá, viu um pequeno cortejo de mulheres lideradas por uma bela moça vestindo trajes de pura seda árabe. Era a princesa, que estava sendo conduzida pelas mulheres para o local do sacrifício. São Jorge se colocou na frente das mulheres com seu cavalo e, com bravas palavras, convenceu a princesa a voltar para casa.
O dragão, ao ver Jorge, sai de sua caverna, rosnando tão alto quanto o som de trovões. Mas Jorge não sente medo e enterra sua lança na garganta do monstro, matando-o. Como o rei do Marrocos e do Egito não queria ver sua filha casada com um cristão, envia São Jorge para a Pérsia e ordena que seus homens o matem. Jorge se livra do perigo e leva Sabra para a Inglaterra, onde se casa e vive feliz com ela até o dia de sua morte, na cidade de Coventry.
De acordo com a outra versão, Jorge acampou com sua armada romana próximo a Salone, na Líbia. Lá existia um gigantesco crocodilo alado que estava devorando os habitantes da cidade, que buscaram refúgio nas muralhas desta. Ninguém podia entrar ou sair da cidade, pois o enorme crocodilo alado se posicionava em frente a estas. O hálito da criatura era tão venenoso que pessoas próximas podiam morrer envenenadas. Com o intuito de manter a besta longe da cidade, a cada dia ovelhas eram oferecidas à fera até estas terminarem e logo crianças passaram a ser sacrificadas.
O sacrifício caiu então sobre a filha do rei, Sabra, uma menina de quatorze anos. Vestida como se fosse para o seu próprio casamento, a menina deixou a muralha da cidade e ficou à espera da criatura. Jorge, o tribuno, ao ficar sabendo da história, decidiu pôr fim ao episódio, montou em seu cavalo branco e foi até o reino resgatá-la. Jorge foi até o reino resgatá-la, mas antes fez o rei jurar que se a trouxesse de volta, ele e todos os seus súditos se converteriam ao cristianismo. Após tal juramento, Jorge partiu atrás da princesa e do "dragão". Ao encontrar a fera, Jorge a atinge com sua lança, mas esta se despedaça ao ir de encontro à pele do monstro e, com o impacto, São Jorge cai de seu cavalo. Ao cair, ele rola o seu corpo, até uma árvore de laranjeira, onde fica protegido por ela do veneno do dragão até recuperar suas forças.
Ao ficar pronto para lutar novamente, Jorge acerta a cabeça do dragão com sua poderosa espada Ascalon. O dragão derrama então o veneno sobre ele, dividindo sua armadura em dois. Uma vez mais, Jorge busca a proteção da laranjeira e em seguida, crava sua espada sob a asa do dragão, onde não havia escamas, de modo que a besta cai muito ferida aos seus pés. Jorge amarra uma corda no pescoço da fera e a arrasta para a cidade, trazendo a princesa consigo. A princesa, conduzindo o dragão como um cordeiro, volta para a segurança das muralhas da cidade. Lá, Jorge corta a cabeça da fera na frente de todos e as pessoas de toda cidade se tornam cristãs.
dragão (o demônio) simbolizaria a idolatria destruída com as armas da Fé. Já a donzela que o santo defendeu representaria a província da qual ele extirpou as heresias.

[editar]

quarta-feira, 13 de abril de 2011

#eusougay!


Não, eu não saí do armário. Por um simples motivo, nunca entrei!
Explico: replico esta idéia abaixo porque não suporto preconceito, racismo ou discriminação.
Amo as diferenças, todas!
Ser diferente é normal.


Sejamos Gays. Juntos.

Por acreditar muito nisso estou reproduzindo o texto de uma colega jornalista, que em um momento de sanidade resolveu fazer a diferença, sendo diferente.


"Adriele Camacho de Almeida, 16 anos, foi encontrada morta na pequena cidade de Tarumã, Goiás, no último dia 6. O fazendeiro Cláudio Roberto de Assis, 36 anos, e seus dois filhos, um de 17 e outro de 13 anos, estão detidos e são acusados do assassinato. Segundo o delegado, o crime é de homofobia. Adriele era namorada da filha do fazendeiro que nunca admitiu o relacionamento das duas. E ainda que essa suspeita não se prove verdade, é preciso dizer algo.

Eu conhecia Adriele Camacho de Almeida. E você conhecia também. Porque Adriele somos nós. Assim, com sua morte, morremos um pouco. A menina que aos 16 anos foi, segundo testemunhas, ameaçada de morte e assassinada por namorar uma outra menina, é aquela carta de amor que você teve vergonha de entregar, é o sorriso discreto que veio depois daquele olhar cruzado, é o telefonema que não queríamos desligar. É cada vez mais difícil acreditar, mas tudo indica que Adriele foi vítima de um crime de ódio porque, vulnerável como todos nós, estava amando.
Sem conseguir entender mais nada depois de uma semana de “Bolsonaros”, me perguntei o que era possível ser feito. O que, se Adriele e tantos outros já morreram? Sim, porque estamos falando de um país que acaba de registrar um aumento de mais de 30% em assassinatos de homossexuais, entre gays, lésbicas e travestis.
E me ocorreu que, nessa ideia de que também morremos um pouco quando os nossos se vão, todos, eu, você, pais, filhos e amigos podemos e devemos ser gays. Porque a afirmação de ser gay já deixou de ser uma questão de orientação sexual.
Ser gay é uma questão de posicionamento e atitude diante desse mundo tão miseravelmente cheio de raiva.
Ser gay é ter o seu direito negado. É ser interrompido. Quantos de nós não nos reconhecemos assim?
Quero então compartilhar essa ideia com todos.
Sejamos gays.
Independente de idade, sexo, cor, religião e, sobretudo, independente de orientação sexual, é hora de passar a seguinte mensagem pra fora da janela: #EUSOUGAY
Para que sejamos vistos e ouvidos é simples:
1) Basta que cada um de vocês, sozinhos ou acompanhados da família, namorado, namorada, marido, mulher, amigo, amiga, presidente, presidenta, tirem uma foto com um cartaz, folha, post-it, o que for mais conveniente, com a seguinte mensagem estampada: #EUSOUGAY
2) Enviar essa foto para o mail projetoeusougay@gmail.com
3) E só :-)
Todas essas imagens serão usadas em uma vídeo-montagem será divulgada pelo You Tube e, se tudo der certo, por festivais, fóruns, palestras, mesas-redondas e no monitor de várias pessoas que tomam a todos nós que amamos por seres invisíveis.
A edição desse vídeo será feita pelo Daniel Ribeiro, diretor de curtas que, além de lindos de morrer, são super premiados: Café com Leite e Eu Não Quero Voltar Sozinho.
Quanto à minha pessoa, me chamo Carol Almeida, sou jornalista e espero por um mundo melhor, sempre.
As fotos podem ser enviadas até o dia 1º de maio.
Como diria uma canção de ninar da banda Belle & Sebastian: ”Faça algo bonito enquanto você pode. Não adormeça.” Não vamos adormecer. Vamos acordar. Acordar Adriele.
— Convido a todos os blogueiros de plantão a dar um Ctrl C + Ctrl V neste texto e saírem replicando essa iniciativa —"