Todo ano essa cena se repete, esta foto de Marcio Fernandes, fotógrafo do Estadão, é de setembro de 2009. Olhando pra imagem, o que vemos são sacos e mais sacos de lixo que vão direto para os bueiros, entupindo tudo, poluindo rios, invadindo casas.
Quem mais sofre? Nós, a população. Então, nós precisamos buscar a solução. Cobrar do poder público,sim, claro!
Mas, a solução mais efetiva é desentupir bueiros? Não é educar o povo!
Estamos chegando ao final da primeira década do ano dois mil e o mundo todo fala de ambientalismo, mas as pequenas atitudes em respeito ao meio ambiente estão longe de se tornarem hábitos.
Será que nestes sacos de lixo tem matéria orgânica ou um monte de embalagens de leite, latas, garrafas?
Gente vamos ter que colocar mãos à obra pra termos um planeta melhor. Separar material orgânico de reciclável não é a coisa mais difícil do mundo e tem que se tornar um hábito como escovar os dentes.
Uma sacola de supermercado leva cem anos para desaparecer, a maioria estará no planeta uns 60 anos depois que eu morrer!
Aqui em casa a maior dificuldade ainda é explicar para as pessoas como separar, da diarista aos visitantes a maioria não sabe e mais, acha que nem é tão importante saber.
Eu estou longe de ser especialista no assunto, mas já acho um nojo abrir um lixo de orgânico e encontrar uma lata ou garrafa no meio.
O importante é começar.
Na pia troque a sacolinha por papel, pode ser forrando com jornal ou aproveitando o saco do pão.
Como disse, não sou especialista e estou ainda me organizando. Comece com dois lixos grandes um para orgânico e outro para embalagens, aos poucos você vai se aprimorar, mas tem que começar!
Com o tempo você começa a pensar soluções que sejam adequadas para a sua rotina.
E o principal, eduquem, eduquem sempre, passem adiante a informação, só assim vamos construir um futuro melhor!
Devagar se vai ao longe...
